Arte. Cultura. Representatividade.
ABJETO III
Abjeto III
2020
Grafite sobre papel
29,7cmx42cm
Em “A História da Feiúra”, O semiólogo Umberto Eco apresenta a sugestão do filósofo alemão Nietzsche de que “o humano se coloca como medida da perfeição” tentando encontrar um aspecto estável na beleza daquilo que o espelha. “O feio é entendido como degenerescência (...) Cada indício de esgotamento, de peso, de senilidade, de cansaço, toda espécie de falta de liberdade, como a convulsão, como a paralisia (...) tudo provoca a mesma reação: o juízo de valor ‘feio’. (...) O que odeia aí o ser humano? Não há dúvida: o declínio de seu tipo.”
ABJETO IV
Abjeto V - autorretrato
2020
Grafite sobre papel
42cmx59,4cm
Questionar convenções sociais antigas que preconizam, entre outras coisas, que um corpo humano belo deve estar sustentado por duas pernas. E essas pernas têm formato, dimensões e proporções pré-estabelecidas. O objetivo dessas convenções é proporcionar uma multidão de seres que não se reconhecem como humanos, que escondem-se observando o mundo entre frestas e, sobretudo, que se calam.
ABJETO V
Abjeto V - autorretrato
2020
Grafite sobre papel
42cmx59,4cm
Questionar convenções sociais que preconizam, entre outras coisas, que um corpo humano belo deve estar sustentado por duas pernas. E essas pernas têm formato, dimensões e proporções pré-estabelecidas. O objetivo dessas convenções é proporcionar uma multidão de seres que não se reconhecem como humanos, que escondem-se observando o mundo entre frestas e, sobretudo, que se calam.